Existem momentos de nossas vidas que não contamos a ninguém. São aqueles em que murmuramos ou falamos palavras torpes e frívolas que não deveríamos dizer. São aqueles momentos em que fazemos uma “coisinha” que não era correta.
Então surge uma pergunta que não cala: No julgamento ouviremos todas essas coisas que fizemos, a maioria das quais já esquecemos? Seremos responsáveis por cada uma e condenado por elas? Sim ou não?
Será “sim” se tivermos que enfrentar as consequências das escolhas e decisões que fizemos. Resultado de um caráter imprudente a respeito de Deus e da sua vontade, não colocando a obediência a Ele como uma prioridade em nossas vidas. O resultado disso, com certeza, será a morte espiritual eterna: “E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte” (Romanos 6.21).
Mas do contrário, se for um “não”, podemos evitar o resultado desastroso e eterno destas coisas. Há uma maneira de evitar dar conta de toda e qualquer palavra frívola que já murmuramos: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23).
O capítulo seis de Romanos trata disso. É sobre superar o pecado e ser enterrado com Cristo quando somos batizados na sua morte. É sobre subir do batismo para andar em novidade de vida. É morrer para o pecado e viver na justiça, obedecendo a Deus de coração. Nossos pecados, inclusive “toda palavra frívola”, são levados por Cristo. São lavados (Atos 22.16) e perdoados (Atos 2.38).
Temos esta esperança pela fé obediente em Cristo e no seu sacrifício na cruz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.23-26).
O Novo Testamento deixa isso bem claro em Romanos 4.7-8: “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado”.
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