sexta-feira, 27 de abril de 2012

Deus odeia o divórcio

“Vou me divorciar, mas não pretendo me casar de novo.” Ouvimos estas palavras com cada vez mais frequência. Geralmente quem diz isso está pensando que Deus dá o direito de divorciar, mas condena o segundo casamento. Entretanto, a verdade é que o divórcio em si é pecaminoso a não ser que seja por causa de relações sexuais ilícitas (adultério).

Considere Mateus 19.3-6. A pergunta originalmente feita a Jesus pelo fariseus não era a respeito de casar de novo, mas a respeito do divórcio: “... É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?...” A resposta de Jesus àquela pergunta: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Foi somente após mais perguntas que Jesus discutiu o problema de casar de novo e do adultério.

Considere Malaquias 2.16: “Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa...”. Mesmo sob a antiga aliança Deus não aprovava o divórcio indiscriminado. É provável que as “lágrimas” do versículo 13 que "cobriam o altar" e que causaram ao Senhor a recusar sua oferta, eram as lágrimas daqueles que tinham sido deixados injustamente.

Considere Mateus 5.32: “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério...”. Observe as palavras “faz que ela”. Esse versículo ensina que aquele que se divorciar de sua esposa sem motivo, a leva a tentação e a cometer o adultério, e compartilha da culpa quando ela comete adultério. Por outro lado, se a deixar por causa de relações sexuais ilícitas (adultério), deixa-a legitimamente, e não compartilha de nenhuma culpa em qualquer adultério que ela venha a cometer.

Considere I Coríntios 7.10: “Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido”. Observe a palavra “mando”. O versículo seguinte (7.11) não nega nem anula esta ordem, mas simplesmente reconhece que alguém pode desobedecer a ordem do Senhor (nesse caso ele está pecando – I João 3.4), e ele cita as opções se desobedecer. O Senhor não somente manda que o marido e a esposa vivam juntos, mas os manda que satisfaçam as necessidades físicas um do outro (I Coríntios 7.3-5) e que amem um ao outro (Efésios 5.25; Tito 2.4-5).

Se um cônjuge num casamento falhar nesse sentido, o outro deve ainda ser obediente a Deus, procurando ser a pessoa fiel que Deus queria que fosse no relacionamento do casamento. O pensamento sobre o divórcio ou a separação nunca deve passar pela cabeça, a não ser que relações sexuais ilícitas (adultérios) ocorram.

Nós não estamos sugerindo que o divórcio em si é “adultério”, mas estamos dizendo que o divórcio por qualquer motivo sem ser relações sexuais ilícitas (adultério) é pecado. Os cristãos não devem ser influenciados pelos padrões soltos que prevalecem no mundo em que vivem (Bill Hall).

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