quinta-feira, 24 de maio de 2012

A consciência

A consciência revela o que cada homem acredita que “deve” ser (Atos 23.1, 24; 24.16; 26.9-11). É indicativo de seu sentimento interno sobre o moral correto, do ideal nobre pelo qual sente que deve lutar. É o seu estímulo em direção à sua concepção de alturas morais, e seu freio contra fazer o que acredita ser errado. A consciência não é o padrão final da verdade, porque isso deve vir de Deus, através da revelação; mas a consciência para Deus diz a atitude do indivíduo em relação a Deus. É por isso que o homem tem que fazer o que ele verdadeiramente acredita que Deus quer que ele faça (Romanos 14).
Enquanto alguém tenta fazer o que acredita que Deus quer que faça, ele pode ter um conceito errôneo do que Deus deseja (que era o caso de Saulo, ao perseguir os cristãos), ou ele pode, por causa da fraqueza da carne, agir de modo contrário às suas boas intenções (Romanos 7.22 em diante). Neste caso, ele fica infeliz por causa de sua consciência – humilhado diante de Deus, e reconhecedor da sua necessidade do perdão em Cristo. Somos todos criaturas imperfeitas, e devemos, às vezes, sentir esta aflição.
Mas, e aqueles que participam, aceitam e apoiam aquilo que é contrário à palavra de Deus ou que não tem nenhuma autorização divina? Podem não saber o que é errado e podem estar agindo com boa consciência diante de Deus. Neste caso, informações adicionais sobre a palavra de Deus seriam bem aceitas. Porque querem verdadeiramente fazer sua vontade, abrirão suas Bíblias com alegria, investigarão e mudarão sua conduta para encaixar-se na evidência. Desta maneira eles mantêm uma boa consciência diante de Deus (I Pedro 3.21).
Entretanto, infelizmente, nós devemos reconhecer que há aqueles que não têm tal caráter nobre (Atos 17.11). Ficam irritados se sua prática for questionada. Amam o elogio dos homens mais do que o elogio de Deus (João 12.42-43). Se sua consciência para Deus continuar a funcionar, conduzem a uma vida infeliz, lutando com si mesmo, oprimidos com os sentimentos de culpa. Indesejável – sim, mas ainda há esperança enquanto a batalha acontece. Como é terrivelmente triste ver alguém cuja consciência está cauterizada (I Timóteo 4.2), e que pode rejeitar Deus sem receio algum (Robert Turner).

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