quinta-feira, 3 de maio de 2012

Igreja Perseguida - Radicais Hindus perseguem cristãos na Índia


O estado de Andhra Pradesh não tem a lei anticonversão que existe em outros estados , mas sua legislação impõe três ordens que impedem os não hindus a praticarem o proselitismo perto dos templos hindus

Mesmo não havendo no Estado as leis anticonversão, hindus ultranacionalista tem uma ferramenta legal para usar contra os cristãos, disse Sajan George, presidente do Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC), a portaria de 2007 que proíbe a adoração ou oração em publico, e que autoriza aos órgãos públicos impedir a propagação de outras religiões em lugares específicos próximos aos locais de culto da religião tradicionalmente praticada ali.

Recentemente, um grupo de ativistas do partido nacionalista hindu Sawayamsevak  Rashtriya  Sangh (RSS) se utilizaram da portaria para exigir a prisão do Reverendo Ahron, um pastor pentecostal acusado de tentar evangelizar hindus perto do templo hindu na cidade de Dharmapuri.

No dia 16 de maio, o pastor visitou a cidade para se reunir como Kople Easwar, um membro da assembleia legislativa do Estado. Enquanto ele esperava por seu amigo, um grupo de radicais hindus o viu carregando materiais evangelísticos de bolso.

Depois de atacá-lo, eles o forçaram a abrir mão dos materiais e o arrastaram até uma delegacia, onde apresentaram uma denúncia contra ele com base na Portaria 746, que proíbe a disseminação de qualquer religião próximo ao templo Tirumala Tirupati Devasthanams e a outros 19 templos hindus em todo o país.

Para o presidente da GCIC, essa portaria "viola os direitos protegidos pela Constituição indiana". Por esta razão, o "ministro-chefe de Andhra Pradesh tem que alterá-las".

Em outra ocasião, o Tribunal local condenou 11 cristãos da vila de Kyatamballi com base nessas regras por supostamente forçarem a conversão de hindus ao cristianismo.

Dois dos acusados receberam uma sentença de 20 meses de prisão e cinco mil Rúpias (100 dólares americanos) de multa. Os outros nove foram sentenciados a 12 meses de prisão e tiveram que pagar uma multa de duas mil Rúpias (45 dólares americanos) cada um (Fonte: Missão Portas Abertas via Asia News).

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